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Quando iniciei-me na escuta das ondas curtas em 1992
utilizava um rádio-gravador analógico,
International CFM-140.
Era um péssimo receptor, mas que pelo menos possibilitava a escuta de
emissoras de ondas curtas de sinal mais forte (BBC, VOA, RFI, dentre outras).
Além disso, cobria apenas parte das faixas de ondas curtas existentes
(apenas as faixas entre 49 metros e 25 metros).
Nos anos seguintes, eu adquiri novos receptores, com desempenhos bem superiores.
Em 1994, eu passei a utilizar o receptor analógico
Cougar H-123,
um modelo de baixo custo, mas cobrindo todas as
faixas de ondas curtas de 49 metros a 11 metros.
Em 1997, eu ganhei em um concurso promovido pela emissora alemã
Deutsche Welle um receptor digital,
Siemens RK-757;
apesar de cobrir apenas as faixas de ondas curtas de 49 a 16 metros,
apresenta recursos como sintonia digital, relógio embutido,
alarme, sintonia de sinais RDS.
Em 2001, durante estadia em Lisboa, Portugal, adquiri um novo receptor digital
Sony ICF-SW7600GR,
um modelo digital com ampla cobertura de 150 kHz a 30.000 kHz, tendo recursos
como recepção de emissões em modo SSB/CW e
detecção síncrona.
Como antena, pelo fato de residir em apartamento e estar impossibilitado de
instalar uma antena externa, eu utilizo uma antena de "fio longo"
composta de um fio de cerca de cinco metros de extensão, que é
acoplado à antena telescípica do receptor.
De forma a melhorar a recepção, a outra extremidade desse
fio é conectada à armação metálica
de uma janela de alumínio; é uma montagem um tanto
"exótica", mas que permite uma sensível
melhora na recepção de emissões em ondas curtas;
somente em freqüências mais altas, acima da faixa de 13 metros,
a melhora na recepção não é significativa.
Eu disponho também de duas antenas tipo roll-up:
RZ 600
e
AN-71,
respectivamente acessórios dos receptores digitais Siemens e Sony.
Este tipo de antena é acoplado à antena telescópica,
porém não tem o mesmo desempenho da antena de fio longo.
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